Sunday, July 08, 2007




OnabiX 1.3 version

...e no princípio havia o caos. o caos é o meio da energia criadora na formação do universo. o caos é ponto eqüidistante no universo onde a tudo pertence. o todo é gerado neste turbilhão de agonia onde tudo se harmoniza seguindo as normas de uma lei imutável e perfeita. e então, no final o caos é apenas um meio, pois, ele está em tudo. o caos é um limitado quarto sem paredes que ninguém ousa atravessar, é esse horizonte de matéria de quem penetra apenas o que ouve, sente e vê. pudéssemos penetrar tais fronteiras e deparar com a essência de quem somos realmente na permeabilidade do caos. além o caos só Deus que o moldou, essa escura argila de átomos em reluzentes moradas e apenas tateamos tais paredes longas. a lua não é tua, nem o sol, nem o mar, é sim apenas o caos, uma sala que preparas para dormir, para co-existir... A musica do caos...

A turma reunia-se nas profundezas de uma dessas salas na casa de 'loop' e ainda é assim. Dessa forma Onabix 60 torna-se um projeto solo. uma nova versão. 1.3...

Loopbix apresenta-se só, mas, ainda há a participação esporádica dos antigos membros e de outros amigos de tempos. A direção musical mistura-se nesse caldeirão inusitado de alquimia cinemática e quântica a paisagem sonora da mente da onabix..Influencias pós-punk inseridas ao jazz/progressivo contemporâneo, dub, laptops, formam o bucolismo sonoro dessa 'paisagem útil' que é o 'soundscape' (termo do sr. Bob Fripp para paisagem-sonora). Essas novas peças musicais não disponíveis em cd, são obras para ouvidos atentos e mentes antenadas no 'sim-futuro soundscape'. o projeto insiste em não gravar cds, pois não faz mais sentido as mídias usuais. a musica é para ser vista e sentida em tempo real... Musica Viva!!

musica VIVA! performática...

Formação e História

Onabix 60 foi fundado em 2005 como um grupo de poesia do líder loopbix (bira) e tendo como trilha uma musica repleta de efeitos e notas sustentadas típicas de um 'soundtrack' para filmes. Participavam a artista-plástica e dançarina Ana Palmey e o e-percucionista k-rlinz Roçazz. Apresentaram-se pela primeira vez nos saraus da Galeria Olido com o poema 'dança do ventre da baleia azul'. Uma semana depois apresentado a mesma performance na abertura do show do grupo ‘nihilo’ no Centro Cultural.

Fazendo em 15 de junho de 2006 um show de estréia, agora como grupo musical no mesmo Centro Cultural São Paulo para um público de 200 pessoas desconhecidas do grupo. Um cenário marcante (pode ser visto no blog as fotos do show 'click aqui') e inusitado criado pela artista plástica Ana, causando um efeito envolvente para a audiência perplexa diante das imagens, da movimentação e da diferente proposta sonora. Um grande marco e entusiasmo para continuar e agregar novos elementos, como os vocalistas J. Carlos e Fabi, apresentando ao mundo outra nova versão e seguir o resto do ano em vários saraus pela cidade e outras casas da noite paulistana, como Clube Belfiori, Satva, etc...

No inicio do ano de 2007 o grupo se dissolve e 'le loop' segue sozinho com a performática banda na sua inusitada versão 1.3. Samplers, loops, tecnologia, synths, bases pré-gravadas como novos companheiros...

Nasce a Versão 1.3 e as trilhas para telas

Com a ausência dos vocais, a Onabix retoma as velhas origens oníricas e transcendentais, repleto de poesias, filosofia,contos. As colagens e amostras são a nova ordem. Amparado por tais aparatos eletrônicos as novas composições são inspiradas em pinturas de Miró, Dali, Kandinsky... As composições tornam-se uma trilha sonora para telas como, “Sonho causado pelo vôo de uma abelha em torno de uma romã um segundo antes de acordar”; “O belo pássaro decifrando o desconhecido a um casal de amantes”; “Construção mole com feijões cozidos”...

O espetáculo é uma sonora paisagem bucólica urbana:
raças, crenças & política...



http://www.myspace.com/onabix

Friday, July 07, 2006


Banda: Onabix60


MC LoopBix - guitarras, teclados, loops, programação, efeitos, voz
Bal.rama - guitarras, synths, baixo, voz
Yu - baixo, harmônicas
Ana.Palmey - expressão corporal, artes-plástica, voz

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Onabix60, um manifesto (anti-rock). Viva le rock!!!

Um projeto musical que se chama Onabix60. Apenas, uma 'jam' (improvisação artística) com as diversas formas da cultura contenporânea inseridas. Abrange as artes plásticas, a fotografia, poesia e ou dança. Como uma colagem, mesclam em um mesmo palco uma vanguarda nas artes plásticas, como as pinturas e esculturas de Ana.Palmey, um novo expoente na arte moderna. A dança e a expressão corporal. Poesias e pensamentos filosóficos declamados ou mesmo projetados e pré-gravados. Assim, de poemas de Maiakowyski, à filosofia de Herculano Pires ou roteiros de Neil Gaiman, a viagem transcende a ribalta.
O inusitado formato do grupo, um duo com guitarra, samplers, bateria & amigos, evita os clichês de bandas de rock. Mas também podem comparecer os velhos e bons companheiros de palco como, baixos, harmônicas, teclas & cordas em geral. Na verdade, não sendo um grupo de rock fazem questão de serem reconhecidos como tal. Como acreditam, o rock é essência, veia, atitude mesmo sendo samba.
Dando nomes aos bois, a Onabix60 tem suas raízes na continuidade do experimentalismo e descontrutivismo oitentista e influências de nomes do alternativo contemporâneo, como Nels Cline, Bill Frisell e virtuosismos afunkalhados da John Scofield Band e do onamatopêico Adrian Belew, conhecido mimitizador de sons de animais na guitarra, assim como a estética inconformista da arte eletrônica da Bjork; a genialidade da banda performática do artista plástico Aguilar, ou o 'sabor de veneno' do Arrigo Barnabé . Ou seja um duo em sintonia com o moderno progressivo atual, que mistura em sua cozinha a retrô punk-wave com a nova música tecno-beat acelerada dos Djs e a MPB. Loops criados ao vivo remetem a velhos mantras. Propositadamente efadonhos, terminam por causar hora bem-estar, hora um vazio. Assim é a arte atual, impactual; eis aqui a deixa, o manifesto, retratar o necessário incômodo do cenário moderno das artes.
"Para reencontrarmos com o emotivo, com o espírito, ou seja, o 'futebol-arte' que é o dom bem brasileiro. Nosso 'rock-arte', busca o mote na crítica para driblar a mesmice do cenário atual que adoeceu a atual juventude e toda uma geração por tempo inderteminado. As pessoas não tem mais senso e moral para orientarem a mudança desse nosso tempo. Os novos valores soam primitivos aos que tem realmente ouvidos de ouvir. Vivemos ao sabor intragável dos últimos decênios. Como já se dizia, o que era novo, jovem, hoje é antigo... O rock está morto e estamos aqui para acabar de enterra-lo, viva o rock!"